domingo, 29 de agosto de 2010

Sobre pessoas e boatos

Esta semana, eu estava lendo a revista SUPER INTERESSANTE, e um quadro chamado PERGUNTA SEM RESPOSTA me chamou muita atenção porque a pergunta sem resposta era ''Onde Vivem os Monstros"... Logo abaixo, três frases que diziam onde estes estavam. Bem, uma entre elas, era uma frase do filósofo alemão Friedrich Nietzsche que dizia:
"Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E, se você olhar longamente para obismo, o abismo também olha para dentro de você".
De primeira, tentava, mas não conseguia enxergar sentido algum na frase, mas mesmo assim me fez ficar pensando... Filósofos existem para criar ideias e pensamentos que obriga os outros a as lerem repentinamente até as entenderem...
Algum momento depois, Lucas 6 veio à mente. Que diz:
"Pode, porventura, um cego, guiar outro cego? Não cairão ambos no buraco?... Por que vês tu o argueiro no olho do teu próximo, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Como poderás dizer ao teu próximo: Deixa, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho do teu próximo."
Tire já suas conclusões, creio que meu ponto de vista está claro...
Há muito tempo, homens constuman a falar dos outros homens. Desde os tempos bíblicos por exemplo, vemos o caso de José, onde os próprios irmãos o acharam impetulante e fofocaram entre si, imagino uma coisa do tipo: - Você viu o que ele falou? ... O resto é o resto, aquele que todos imaginam, começou com olhares de discriminação, e depois o famoso cantinho... o cantinho é o lugar que achamos melhor para comentar, onde não tem ninguém a volta e etc... E o fim, onde encontramos irmãos vendendo o próprio irmão para ser escravo. Ou seja, uma manifestação que poderia ser considerado inútil pelos irmãos se tornou um tambor na cabeça que só se calaria se eles conversassem e combinassem algo entre si...
Maldito tamborzinho que nos disperta curiosidade ou incapacidade de deixar o bico calado.
A revista Aventuras na História publicou uma matéria interessante sobre o hábito da fofoca nos tempos antigos... Pegando uma como exemplo, diz que no século 1, um deste boatos escreveram o destino da Rainha Cleópatra e seu amante romano Marco Antônio. O senado romano declarou guerra a ela e fez espalhar o boato de que Cleópatra tinha se matado. Antônio quando recebeu a informação, se matou. A Rainha soube que o amante havia se matado, por fim, se matou também.
Ou seja, começa aqui, termina ali, muito pior...
Tudo isto, para poder explicar o que entendi sobre a frase do filósofo alemão, são casos de cometários e fofocas, pré formadas ou não.
Mas que ligação tem a frase que diz que, para quem combate monstruosidades deve tomar cuidado para não se tornar um, com o versículo biblíco onde coloca um alerta para não olharmos o outro sendo que o problema esta em nós? Bem... os dois tem uma coisa em comum, mencionam não o fato da fofoca em si, mas o fato de julgarmos os outros pelas atitudes e tentar os ajudar de alguma maneira, não nos olhando no espelho e tentando enchergar antes se nós mesmos não somos o problema. Muitas vezes os outros são apenas reflexos de nós e então o problema do outro se torna um monstro para ser combatido sendo que o grande problema somos nós, tentando ser grandes guerreiros.
A atitude de saber dos erros dos outros e tentar apontar na cara, ou continuar o vazamento para ter certeza que todos vão saber do erro alheio (tem gente que jura de pé junto que só tinha falado para uma pessoa, mas a outra espalhou...) bem... esta atitude, querendo ou não, começando ou continuando, você fez parte e ajudou E ponto final.
Como ultimo quero dar um exemplo de hoje. Política. Serra espalha que Dilma é responsável pelo vazamento dos dados fiscais de pessoas ligadas ao PSDB e Dilma "É uma acusação sistemática que Serra tem feito e somente prova o desespero".
Bem, o grande problema do hábito de falar dos outros, é claro... é este em si. Mas quando já chegou aos nossos ouvidos, o tambor começa a tocar, mas agora de dúvida, que se é verdade ou não... e esta dúvida que acaba por nos trazer grandes problemas, porque a nossa curiosidade de saber quem fez ou quem deixou de fazer nos faz passar a fofoca a frante só para ver onde tudo vai dar, e quando explodir, ver se era tudo verdade e o que deixou de ser...
Começando mais ou menos assim:
 -Ei fiquei sabendo que fulado fez isso e isso e bla e firufunelas... Mas e ai, o que você acha?
 -Eu? Eu não acho é nada! ... ... ... Mas olha, nem fala para ninguém! Eu ouvi dizer...



obs.: este negócio que ''não fala pra ninguém" é só para ter certeza que a pessoa vai continuar a corrente.

domingo, 22 de agosto de 2010

Blog... Blog! Blog? Blog pra que?

Há muitos anos atrás pensei em fazer um blog, mas como era usado como um diario, não vi o porquê montar um se fosse para fins tão dispensáveis, até porque eu estava com meus 11 aninhos de idade e então conclui-se que levaria o nome diário a serio demais e acharia um barato ficar escrevendo sobre a minha vida tão ''agitada''. E quem leria coisas como estas? Tudo bem que twitter não está tão diferente porque pessoas gostam de dizer quando estão indo dormir, tomar banho (?) e ir academia (metade esta mentindo a outra também). Por estes e outros motivos eu agradeço a Deus por não ter me deixado fazer tal barbaridade a humanidade escrevendo um blog spam.
Pois bem milhares de anos se passaram e o que era top na web não é mais tão legal assim. Porque ver vídeos blog é mil vezes mais fácil (para ajudar o brasileiro, sempre). Continuando, milhares de anos se passaram e eu decidi inovar fazendo um blog.
Por obséquio me perdoem se os forcei a ler meu blog (tudo culpa da globalização, culpem a ela não a mim, seu vasto universo me atrai a fazer coisas deste tipo).
Estou dando satisfações demais, não sei o porquê, nem te conheço, ou sim... Mas, concluindo, espero que achem interessante o meu pensar as coisas deste mundo cruel... mundo cruel... mundo cruel...